A motofaixa implantada em Salvador tem se destacado nacionalmente como avanço na segurança viária. Com seis meses de funcionamento, o recurso contribuiu para uma queda de 37% nas mortes de motociclistas na cidade, passando de 35 óbitos no primeiro semestre de 2024 para 22 no mesmo período deste ano. A aceitação entre os condutores chega a 85%, e 98% aderiram à faixa exclusiva já na primeira semana de uso. A experiência soteropolitana foi apresentada durante a Conferência Nacional de Segurança no Trânsito, em Brasília, realizada entre 28 e 30 de julho.
No evento, eespecialistas e gestores públicos discutem medidas para reduzir sinistros envolvendo motociclistas. Salvador é uma das cidades-piloto no uso da motofaixa, e os resultados têm servido de referência para outras capitais.
O evento é promovido pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e está alinhado ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), que busca diminuir em 50% os óbitos até 2030. Um dos focos é ampliar o uso adequado do capacete e promover estratégias que favoreçam comportamentos seguros no trânsito.
Representantes da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) integram a comitiva presente na conferência, onde também foram apresentados dados de outras capitais que testam a faixa exclusiva. A análise conjunta dos indicadores busca embasar uma decisão oficial da Senatran sobre a adoção definitiva da motofaixa no país.